Disponível originalmente para Arcade (versão analisada), Sega Saturn, Super Nintendo e Mega Drive. Relançado em coletânea digital para PlayStation 3, Xbox 360 e PC. Também disponível em versões simplificadas para Game Boy Advance, Nintendo DS e dispositivos móveis.
1996 foi um ano muito importante para os videogames, pois foi uma época de transição, tal como esse biênio 2013-2014 está sendo. Foi quando o Nintendo 64 foi lançado, e a gigante nipônica surpreendeu a todos lançando um aparelho que ainda utilizava fitas, mas que não ficava atrás de seus concorrentes já lançados um ano antes. Também foi quando tais concorrentes tentavam aos poucos construir seu público: A Sony com seu recém-lançado PlayStation cheio de novidades, e a Sega com seu duvidoso Saturn. 1996 também foi um ótimo ano para as plataformas já consolidadas no mercado, os sistemas de 16-bits mais populares de todos os tempos, Super Nintendo e Mega Drive. Acontecia naquela época o mesmo que estamos presenciando acontecer hoje no cenário gamer atual: os atuais consoles sendo substituídos por já serem considerados "não suficientes para os jogos que as empresas querem lançar", ao mesmo tempo que estas mesmas empresas lançavam títulos magníficos que extraiam o potencial do console da melhor maneira possível, como Donkey Kong Country 3, Kirby Super Star, Sonic 3D Blast, e muitos outros.
96 foi ano de estreia de Resident Evil, de Tomb Raider, de Metal Slug, de Quake, de Diablo, de Crash Bandicoot. 1996 foi o ano em que eu estreei no mundo também, mais precisamente no dia 28 de outubro! E um pouco antes disso, o Mortal Kombat 3 de 1995, que apesar de ser um jogo excelente, desagradou os fãs em alguns pequenos aspectos, e a Midway, à fim de se mostrar uma empresa muito comprometida com seu público (e querendo tirar uma graninha por cima, também) deu uma de Capcom e lançou uma atualização para seu jogo. Nada de patch ou DLC como hoje em dia, o negócio era um jogo novo mesmo, com muito mais conteúdo e melhorias que sua versão original. Mortal Kombat 3 ganhou um Ultimate no nome, e conseguiu, na opinião quase unânime dos fãs da série, se tornar tanto nas máquinas de Arcade quanto nos consoles caseiros, o melhor Mortal Kombat já feito.
O JOGO
O Mortal Kombat 3 original trouxe muitas novidades à série. Ele pegou a excelência que era Mortal Kombat 2 e conseguiu "upar" onde a gente nem imaginava que pudesse ser melhorado, criando assim um "jeito de jogar" ainda mais espetacular que o de seu antecessor. Só pra começo de conversa, agora, o game possuía combos. Ou seja, não consistia mais apenas em magias, socos e chutes. Haviam sequências de pauladas pra você desferir em seu oponente, ampliando ainda mais as possibilidades dentro da luta. Também existia agora o botão de correr (eu nunca consegui usar direito). Outras novidades significativas foram a transição de arenas, na qual você podia socar seu oponente para o cenário acima do qual vocês estavam lutando, assim fazendo com que a luta continuasse lá; mais tipos de finalizações para os personagens, além do Animality, onde o personagem se transformava em animal e executava alguma ação para com o oponente; Distinção na cor do sangue dos personagens quando atingidos (como por exemplo, Reptile sangrava verde e os robôs jorravam óleo); Opção de escolha de dificuldade através da tela "Choose Your Destiny" que aparecia antes de você começar a jogar, permitindo a escolha entre três torres de batalha diferentes, sendo que cada uma tinha um número maior de oponentes e dificuldade mais elevada; Entre outros menos importantes. Mesmo com todas estas novidades o tornando um game de primeira, Mortal Kombat 3 gerou uma certa tristeza nos fãs por causa da remoção de alguns personagens. Neste game, simplesmente não tinha nenhuma "mulherzinha colorida" ou "ninja colorido" (só o Sub-Zero sem máscara, mas querendo ou não ele jamais substituiria o Sub-Zero original). Por mais que tenha Liu Kang, tenha Kung Lao, tenha Sonya, tenha quem for, Mortal Kombat não é Mortal Kombat sem os ninjas e as mulheres do arco-íris. Na verdade eu não sei qual motivo além deste fez a galera da Midway lançar uma nova versão do jogo, em parte foi pra ganhar dinheiro sim, óbvio, mas me parece que os fãs reclamaram de mais algumas coisas. Não sei direito o quê foi que o pessoal pediu, mas, não ter os ninjas e as mulheres pra mim já é o suficiente pra relançar um Mortal Kombat, ahehaehaeh!
De qualquer maneira, em 96 saiu o Ultimate Mortal Kombat 3 e trouxe nossos queridos personagens perdidos de volta. Agora tinha Sub-Zero com máscara, tinha Kitana, tinha Mileena, tinha Reptile, tinha Jade, tinha Ermac, tinha Scorpion (Scorpioooooon, porra, MK sem Scorpion não rola!) tinha todo mundo, era um espetáculo! Além disso, a produtora deu uma bela balanceada nos combos e habilidades dos personagens, mexendo nisso e naquilo aqui e ali, para deixar o game mais equilibrado. Uma quarta torre no "Choose Your Destiny" havia sido colocada também, sendo ainda mais insana e difícil. As Endurances do Mortal Kombat 1 estavam de volta, que são aquelas lutas onde você deve vencer mais de um oponente com a mesma barra de vida. Novos cenários e ainda mais opções de finalizações do que o Mortal Kombat 3 original que já tinha bastante, e dois modos de torneio para se jogar em 4 ou até 8 jogadores, no multiplayer. Isso sim é lançar uma atualização pra um jogo, não como hoje em dia onde enfiam dois personagens a mais e um subtítulo extra no nome e botam a tralha nas lojas.
Bem, já falei demais sobre as divergências entre as versões, agora, vou abordar mais o jogo em si, diretamente. Ultimate Mortal Kombat 3 é a conclusão da primeira saga de Mortal Kombat. Pra quem não sabe, o enredo dos jogos de Mortal Kombat é dividido em sagas: a primeira aborda os três primeiros jogos e o Mortal Kombat Mythologies: Sub-Zero, que foi lançado depois mas com a história que se passa antes do primeiro MK. Também pode-se dizer que o enredo do Shaolin Monks, lançado em 2005 para PlayStation 2 e Xbox cujo qual se passa entre MK1 e MK2 faz parte desta primeira saga, mas como seus acontecimentos não são muito significativos e importantes, considera-se o enredo desse game como spin-off. A segunda saga pega os games da geração PS1/PS2 indo do Mortal Kombat 4 até o Armageddon, porém este último não tem um final muito específico. Vemos o real final dele no início de Mortal Kombat 9 para PlayStation 3 e Xbox 360 e PC, no qual acontece um loop temporal e os acontecimentos dos três primeiros jogos são recontados interferindo no final do Armageddon. Pode-se considerar que MK9 seja o início de uma nova saga, pois em seu final é possível perceber um certo tom de continuação.
Mas enfim, acabei me estendendo e saí da linha de raciocínio. Voltando. UMK3 é o fim da primeira fase de Mortal Kombat, a conclusão da primeira saga. Os vilões estavam jogando limpo até o primeiro game, onde venciam os torneios realizados na Terra com o intuito de completar 10 vitórias consecutivas para ganharem o direito de abrir um portal e invadir nosso mundo. Mas depois do Shang Tsung levar uma surra do Liu Kang, o vilão Shao Khan não ficou nada contente com isso e quis trapacear, burlando as regras: organizou um torneio em Outworld, o mundo dele, com a proposta de que se os guerreiros do bem vencessem, eles os deixariam em paz para sempre, mas se perdessem, a Terra seria de Khan e seu exército. Esse foi Mortal Kombat 2. Mais uma vez os heróis venceram, e Shao Khan como não tem um pingo de honestidade, ficou irritado e decidiu ignorar totalmente as regras impostas pelos Deuses, iniciando uma invasão devastadora à Terra. Agora, não era mais torneio. A situação já havia chegado ao patamar de "guerra", e desta vez, é lutar até a morte. Os heróis para defender a Terra, e Shao Khan e seu exército para invadi-la. O lado vencedor leva tudo.
Ultimate Mortal Kombat 3 dispõe de 23 personagens jogáveis sendo 4 secretos nas versões de Arcade e Sega Saturn, e 26 personagens sendo 3 secretos nas versões de Super Nintendo e Mega Drive. É um número realmente significativo de personagens para se escolher, UMK3 era o jogo de luta com mais personagens em sua época, perdendo só para o Street Fighter Alpha 3 que saiu alguns anos depois. Cada personagem possui seus próprios combos, magias e finalizações, que provém ao jogador uma maneira singular de jogar com aquele personagem, o que eu acho fantástico. UMK3 não é aquele jogo de luta que você pode escolher qualquer personagem e jogar bem, pois os movimentos são parecidos e as magias funcionam mais ou menos de maneira semelhante. Este é o tipo do game que você tem que ir testando personagem por personagem até ver com qual você mais se adapta, qual é o que atende o seu estilo. Os movimentos de cada personagem fazem com que cada um necessite de um tipo de estratégia e tática diferentes para vencer a luta, e por isso é bom testar todos e ver com qual deles você tem mais afinidade. Eu por exemplo me saio melhor com personagens que possuem algum movimento de "desaparecer e aparecer do outro lado da tela". Mesmo dominando os movimentos do Sub-Zero e do Reptile, a falta de um movimento de sumiço me faz perder com eles, e isso me faz dar preferência ao Scorpion, o qual eu acho os combos mais simples de executar, também. É questão de teste e adaptação mesmo.
Os gráficos do jogo são muito lindos. Nas versões de Arcade e Saturn eles são mais limpos e polidos, já nas versões de SNES e Mega eles são um pouco mais pontilhados, mas nada agravante. A trilha sonora também é viciante, todas as telas do jogo possuem músicas marcantes, desde os menus e seleção de personagens até as fases e as telas do Choose Your Destiny. A captura de movimentos dos atores reais feita para Mortal Kombat 3 e suas atualizações é muito precisa e detalhada, um verdadeiro primor de trabalho por parte da equipe de produção. Os cenários também são muito bonitos e realistas, mas tem algo que me incomoda um pouco nesse jogo com relação a eles, que é a forte repetição de alguns cenários enquanto outros são quase que secretos, de tão poucas vezes que se luta neles. Não sei se isso é proposital ou não, mas de qualquer maneira, acho que podíamos lutar menos no inferno e mais na torre do sino e no cemitério, que são cenários igualmente caprichados mas com menor frequência de aparição.
A jogabilidade do game exige um bom tempo de treino até ser bem dominada. Não que ela seja ruim, muito pelo contrário, os comandos são fluídos e precisos. Mas esse é aquele tipo de game que "ou você sabe jogar ou você não vai passar do terceiro lutador". É difícil de progredir em Ultimate Mortal Kombat 3 se você não souber os comandos do seu personagem direito, e se você não formular pequenas estratégias. Ficar no soco, pulo e soltando magia por acidente não vai te levar a nada, este não é um jogo feito para ser detonado de qualquer jeito. A inteligência artificial dos oponentes é altíssima, em alguns minutos o seu soco e chute normais não vão dar mais certo, por isso é de suma importância conhecer os movimentos do seu personagem, o que ele pode e o que não pode fazer. Sei disso por experiência própria, pois quando criança eu não conseguia ir longe nesse jogo, pois não sabia fazer nada nele. Mais tarde com a internet e as "listas de movimentos" aprendi a jogar um pouco melhor, e só na semana passada zerei esse jogo sem save state pela primeira vez. Na época em que ele foi lançado, em plenos anos 90, vantagem tinham aqueles que dispunham das gloriosas revistas de games que traziam estampadas na capa os anúncios das várias páginas de golpes e movimentos de UMK3.
DIFERENÇAS ENTRE AS VERSÕES
Ultimate Mortal Kombat 3 já é uma versão melhorada de Mortal Kombat 3, e essa versão melhorada possui duas versões: a dos fliperamas, que teve um port para Sega Saturn, e a versão do Super Nintendo e Mega Drive, a mais famosa, que possui alguns extras em relação à outra. A começar pelos personagens.
O elenco da versão Arcade/Saturn é composto por: Kitana, Reptile, Sonya, Jax, Nightwolf, Jade, Scorpion, Kano, Mileena, Ermac, Sub-Zero com máscara, Sub-Zero sem máscara, Sektor, Sindel, Stryker, Cyrax, Kung Lao, Kabal, Sheeva, Shang Tsung, Liu Kang e Smoke robô. Mileena, Ermac e o Sub-Zero com máscara são personagens secretos, e para desbloqueá-los você deve inserir um código na tela de Game Over chamado de Kombat Code. Cada um deles é desbloqueado inserindo um Kombat Code diferente. Na versão do Arcade, caso o proprietário quisesse bloqueá-los novamente ele poderia fazer isso através do menu de configuração da máquina. Já no Saturn basta excluir o save do jogo. Além disso, o quarto personagem secreto é o Smoke Humano, que pode ser controlado selecionando o Smoke robô e mantendo pressionado um conjunto de botões antes da luta começar. Existia uma linha de máquinas de Arcade chamada de WaveNet, nas quais, jogando multiplayer, era possível selecionar o Noob Saibot também, escolhendo o Kano e executando um macete semelhante a este do Human Smoke.
Na versão de Super Nintendo e Mega Drive, temos o seguinte elenco: Rain, Reptile, Stryker, Jax, Nightwolf, Jade, Noob Saibot, Sonya, Kano, Mileena, Sub-Zero sem máscara, Sub-Zero com máscara, Kung Lao, Sektor, Kitana, Ermac, Scorpion, Cyrax, Kabal, Sindel, Smoke, Liu Kang e Shang Tsung. A diferença é que Mileena, Ermac e Sub-Zero com máscara já podem ser selecionados inicialmente, sem necessidade de desbloqueá-los. Sheeva foi removida, mas em compensação temos Rain e Noob Saibot também selecionáveis desde o princípio. Shao Khan e Motaro são jogáveis no modo multiplayer, por meio de um cheat do jogo. E Human Smoke ainda pode ser selecionado utilizando o mesmo método da versão do fliperama. Algo interessante de analisarmos é o posicionamento dos personagens na tela, fiz um esquema abaixo mostrando de onde eles saíram na versão Arcade/Saturn e onde ficaram na versão SNES/Mega. O começo das setas é onde eles estavam, e o fim delas é onde estão agora:
A tela acima é a versão do Super Nintendo. No Mega Drive (tela abaixo) é quase igual, apenas com a posição dos dois Sub-Zeros invertida, além da frase Select Your Fighter, que aparece em todas as versões menos na do SNES.
Além dos personagens, existem mais diferenças entre as versões. Veja mais no abaixo:
• Mudanças do Sega Saturn
- O cenário The Bank está presente;
- Há poucos Kombat Kodes novos, e os do arcade não funcionam nessa plataforma;
- The Ultimate Kombat Kodes (para habilitar personagens secretos) tem seis lugares ao invés de dez (provavelmente para poderem ser acessados somente com um controle);
- Noob Saibot é a sombra de Kano como em Mortal Kombat 3, e não o ninja preto como aparece na versão em arcade;
- Rain não aparece no jogo, mas a mensagem "Rain can be found in the Graveyard" pode ser vista via Kombat Kode;
- Shang Tsung pode transformar-se em Smoke, o que não acontecia nos arcades.
• Mudanças do SNES
- Animalities removidos;
- Brutalities foram introduzidos, uma nova forma de Fatality em que o lutador desferia uma seqüencia de golpes muito rápida no oponente fazendo com que no final o mesmo explodisse, e caísse um número imenso de ossos pelo chão;
- A arca com os tesouros de Shao Kahn possui dez caixas e não doze;
- O Fatality de Ermac foi alterado;
- O fatality Scorpion's Hellraiser é diferente. Ele somente leva o oponente ao inferno, fazendo-o pegar fogo e explodir;
- Sheeva foi removida. Porém existe um fantasma secreto da lutadora no modo endurace, ela é a face "E" verde;
- O fatality de Kitana, conhecido como “Beijo da morte”, somente infla a cabeça o oponente, similar ao fatality de Kabal;
- Rain e Noob Saibot podem ser selecionados. Mileena, Ermac e o Classic Sub-Zero podem ser selecionados sem qualquer tipo de código;
- Motaro e Shao Kahn são personagens selecionáveis no modo versus, mas somente um dos jogadores pode escolher o chefe;
- Os nomes dos personagens não são anunciados;
- Tamanho dos personagens (sprites) reduzidos;
- Cenários simplificados;
- Os nomes dos personagens ficam abaixo das barras de life, e não dentro delas;
- Todas as Arenas de MK3 removidas, tendo somente as novas arenas e Rooftop quando enfrenta Motaro e The Pit III quando enfrenta Shao Kahn;
- É possível jogar com Chameleon (Todos os ninjas juntos) por meio de códigos;
- Human Smoke também pode ser usado por meio de códigos;
- Os novos cenários tem suas músicas diferentes do arcade (exemplo: "Jade's desert" que no Arcade toca o som de "The Roof", no SNES toca o "The Street").
• Mudanças do Mega Drive
- Animalities e Mercies removidos;
- Brutalities foram introduzidos, uma nova forma de Fatality em que o lutador desferia uma seqüencia de golpes muito rápida no oponente fazendo com que no final o mesmo explodisse, e caísse um número imenso de ossos pelo chão;
- A arca com os tesouros de Shao Kahn possui dez caixas e não doze;
- O fatality Scorpion's Hellraiser é diferente. Ele somente leva o oponente ao inferno, fazendo-o pegar fogo e explodir;
- Sheeva foi removida;
- O fatality de Kitana, conhecido como “Beijo da morte”, somente infla a cabeça o oponente, similar ao fatality de Kabal;
- Rain e Noob Saibot podem ser selecionados. Mileena, Ermac e o Classic Sub-Zero podem ser selecionados sem qualquer tipo código;
- Motaro e Shao Kahn são personagens selecionáveis no modo versus, mas somente um dos jogadores pode escolher o chefe;
- Os nomes dos personagens não são anunciados;
- Tamanho dos personagens (sprites) reduzidos;
- Cenários simplificados;
- Os nomes dos personagens ficam abaixo das barras de life, e não dentro delas;
- Foram removidas as arenas "The Street" e "Kanh´s Tower".
• Mudanças do Nintendo DS (Ultimate Mortal Kombat)
- A jogabilidade é mais rápida;
- Ultimate Kombat Kodes têm menos dígitos;
- O Jogo não contém 2on2 Kombat nem 8 Player Tournament, que são substituídos por conexão Wi-Fi da Nintendo;
- Você tem mais tempo para escolher um lutador;
- Os créditos são infinitos.
• Mudanças do Java Mobile
- Esta versão tem apenas 6 personagens selecionáveis: Cyrax, Liu Kang, Kitana, Sub-Zero, Scorpion e Sonya. Shao Kahn é desbloqueável;
- O jogo não contém o Attract Mode;
- A Arca com os Tesouros de Shao Kahn não está presente;
- O Portal na tela Choose Your Destiny é substituído pela Soul Chamber;
• Mudanças do iPhone
- O Jogo só possui 7 Personagens Jogáveis: Jax, Liu Kang, Kitana, Scorpion, Sub-Zero, Sheeva e Nightwolf; Jade e Ermac são desbloqueáveis;
- Esta versão tem gráficos dos cenários e lutadores em 3D, mas a jogabilidade é a mesma;
- Dicas são dadas antes de cada batalha;
Quando foi lançado, Ultimate Mortal Kombat 3 foi inicialmente concebido para estas 4 plataformas principais: Arcade, Sega Saturn (port da versão do Arcade) Super Nintendo e Mega Drive (numa versão diferente com mais personagens, a qual se tornou mais popular). Com o passar dos anos, o game foi relançado para outras plataformas: Para Game Boy Advance sob o título de Mortal Kombat Advance; Para Nintendo DS sendo nomeado apenas como Ultimate Mortal Kombat; Para iPhone numa versão simplificada com gráficos parecidos com os do Mortal Kombat 4; Para celulares em geral com sistema Java naquelas versõezinhas porcas que os jogos de consoles recebem nos celulares; Foi lançado também como um extra da Premium Edition do Mortal Kombat Armageddon do PlayStation 2 (e aquele CD para PS2 só com o UMK3 na verdade não é oficial, os caras deram um jeito de extraí-lo do Armageddon e fazê-lo funcionar sozinho); Para Xbox Live Arcade via download; E também na Mortal Kombat Arcade Kollection, coletânea disponível por download na PSN e na Xbox Live que traz os MKs 1, 2 e Ultimate 3 em suas versões Arcade. E Ultimate Mortal Kombat 3 não é a última atualização de Mortal Kombat 3. Ainda em 1996, foi lançado Mortal Kombat Trilogy, que trazia ainda mais novidades, ajustes, extras e segredos, mas mesmo assim não conseguiu ser tão popular e alcançar tamanho sucesso como a versão "do meio" de MK3 obteve.
THE END
Prós: Vários personagens para escolher, cenários e músicas bonitos e bem feitos, game bem trabalhado como um todo, muitos segredos e telas secretas escondidas, fazendo o game ir muito além das telas de menu e das lutas.
Contras: Pode ser um game um pouco difícil para alguns jogadores.
Considerações finais: Ultimate Mortal Kombat 3 é um jogo fantástico que marcou época e é jogado por muitas pessoas até hoje. Um game que vale muito a pena você jogar, tanto sozinho quanto com amigos, não será tempo perdido, mas sim diversão na certa!
Review originalmente postada no fórum The Triforce Alliance em 15 de Setembro de 2013.
Olha, só uma observação antes de começar... magnífico e Sonic 3D Blast nunca deveriam estar na mesma frase... kkkkkkkkkkkkkkkk
ResponderExcluirBom, chega de Off Topic...
Como sou chato, vou dizer que prefiro o MK II do que o III/Ultimate, mas não posso afirmar que o jogo revisado aqui é ruim. É só questão de gosto mesmo, por preferir os esquemas mais "clássicos" e nunca curti animality, brutality e outras coisas. Eu sou meio chato com mudanças...
Mas meu MK favorito é aquele da Nintendo (Mario Kart). OK, eu não pude evitar uma das piores piadas do mundo dos games... desculpe por isso.
MK sem Scorpion e Sub-Zero não rola... de fato!
Gostei muito do review, Willi. Gostei do passeio que vc fez pelo ano de 96, foi um ano muito importante para a indústria mesmo, embora aqui no Brasil a gente não tivesse quase que nenhum contato com a geração que estava começando na época. Ou pelo menos eu não tinha...
Muito boa a lista de diferenças entre as versões, ajudam o leitor a escolher a que acha mais interessante pra jogar.
E é isso!
Excelente post!
Obrigado! Quando um jogo tem várias versões, o que eu mais gosto de fazer é caçar e listar as diferenças entre elas. Não só pra escolher uma melhor ou uma pior, mas pra conhecer os detalhes minuciosos de cada uma. É interessante reparar nisso.
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