quarta-feira, 7 de setembro de 2016

Review: Far Cry 3

Disponível para PC (versão analisada), PlayStation 3 e Xbox 360.


Existem jogos que nos marcam pelos mais variados motivos: aquele enredo emocionante que deixou nossos sentimentos à flor da pele; aquela fase ou chefe extremamente difícil que nos custou várias horas de tentativas até alcançarmos a vitória; aquela trilha sonora que ficou esculpida na nossa cabeça e até hoje nos pegamos assoviando suas músicas vez ou outra...

Fato é que durante nossas carreiras como gamers, alguns títulos se tornam mais especiais para nós do que outros, seja por qualquer um dos motivos que citei acima, ou muitas vezes até sem motivo algum: acontece um feeling entre jogo e jogador, sem explicação aparente, que torna aquele game um título obrigatório para aquele jogador ter sempre à mão.

Um desses games, no meu caso, é Far Cry 3. Não consigo explicar por quê eu gosto tanto desse jogo (bem como de sua sequência, Far Cry 4), mas minha relação com ele é a mesma de um garoto de 12 anos apaixonado pelo GTA San Andreas da lan house da esquina. É interessante recordar que nem sempre foi assim: desde seu lançamento em 2012, eu cheguei a começar o jogo quatro vezes no PlayStation 3, sendo que nas primeiras duas eu detestei o game e abandonei logo após fazer as primeiras missões. Na terceira vez, até fui um pouco mais longe, mas o "encanto" não rolou. Somente em 2014, na quarta vez em que fui tentar jogar, a magia aconteceu: depois de realizar algumas missões e tarefas secundárias, explorar a ilha tropical do game já havia se tornado a motivação da minha vida, e a cada dia eu contava as horas para que a sexta-feira chegasse e eu pudesse desfrutar o game durante o fim de semana. Há alguns meses, conversei com um amigo que estudou comigo na época, e ele comentou como eu não parava de falar sobre esse jogo quando tocávamos no assunto de games. Foi muito engraçado saber disso, pois nem eu me dava conta!

Julho passado decidi adquirir o game na Steam e curtir novamente a aventura, agora na versão de PC com visuais e framerate aprimorados. Também dei uma chance à jogatina com mouse e teclado (ainda estou me adaptando, pois joguei em controle a vida inteira) e a somatória de tudo isso foi a experiência definitiva com o jogo, que só serviu para lapidar mais ainda meu gosto por ele e aceitá-lo de vez como um de meus games preferidos of all time. Bom, já foram 4 parágrafos de introdução e vocês devem estar querendo ler a análise, então bora, vamos falar sobre Far Cry 3!