Quem me conhece sabe que sou alguém que fala o que pensa. Sou portador de opiniões que muitas vezes podem soar ásperas em relação a certos assuntos, mas não hesito em expressá-las, mesmo que tais perspectivas não sejam do agrado de algumas pessoas. Inclusive, por vezes, sinto a necessidade de colocar esses pontos de vista na mesa, mesmo que o circo pegue fogo e eu entupa meus pulmões com a fumaça, pois se meu argumento conseguir gerar lucidez na mente de meia dúzia que o leram, já terei a sensação de dever cumprido.
Assumi o desafio de escrever um dos textos mais “cutucadores de onça” da minha vida. Tanto é que o fiz em partes ao longo de vários dias, diferindo do meu habitual de me sentar, escrever tudo de uma vez, ilustrar e postar. Tamanha a incomodação que vou causar com o que vou dizer aqui, não pude me dar ao luxo de me deixar levar por emoções ou de deixar brechas para más interpretações. Precisei fazer algo muito bem articulado, para que a recíproca de quem ler seja toda baseada em contra-argumentação, e não em puxar fios que eventualmente deixei soltos.
E claro, se você não consegue conviver com a existência de indivíduos que discordem de você, sinta-se à vontade para mudar de site agora mesmo. Não te obrigo a ler o que escrevo, mas exijo que, caso você leia, opine sobre o que escrevi com educação e bons argumentos.