terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Review: Resident Evil 6

Disponível para PlayStation 3 (versão analisada), PC e Xbox 360, e em versão remasterizada para PlayStation 4 e Xbox One.

Sério gente, a capa japonesa não é infinitamente melhor do que 
aquela falta de criatividade que é a americana? 
Analisar um game da franquia Resident Evil é algo complicado. Não pelo jogo em si, afinal o procedimento é o mesmo: jogar, zerar, enquanto isso analisá-lo, e depois transformar a análise num texto informativo que fala sobre o jogo e seus aspectos. A receita para se fazer um review é a mesma para todos os jogos. Mas eu digo que analisar um game da série RE é algo complicado por causa do legado que a série tem, da marca que ela deixou, e da mudança de gênero que ela tomou. Não é novidade pra ninguém que Resident Evil não é mais um game de terror, mas um game de ação com elementos de terror. O caso é que, por mais que você faça um bom review de um jogo de Resident Evil, o leitor sempre, inevitavelmente, fica fazendo comparações com os jogos da série lançados para o PS1, os três primeiros REs. Na grande maioria dos casos, a pessoa nem sequer joga o jogo, mas só de ver imagens e vídeos que mostram que o game se transformou num shooter, já ficam criticando o título por não ser igual aos clássicos. Ou seja, a pessoa meio que nem presta atenção no que a análise diz, e muito menos em como o jogo é, e tira a precipitada conclusão de que: "Não é igual o de PS1, não tem terror, não é bom".

Então gente, antes de começar a análise de RE6, eu quero fazer um pedido a vocês: Parem, por favor, PAREM, de julgar os games atuais de Resident Evil como ruins sem nem tê-los experimentado. Vocês têm que entender que a fase Play 1 já passou, e aqueles jogos não vão voltar. Se a cada RE que a Capcom lançar vocês forem criticar os jogos porque não são iguais aos primeiros, vocês vão apedrejar a série pelo resto da vida. Olhem cada Resident Evil como o jogo que ele próprio é, e não como uma sombra do primeiro, segundo ou terceiro. A série pode ter se tornado uma série de ação, mas não é porque mudou de gênero que perdeu a qualidade. Apenas mudou de gênero, deixou de ter o terror como pilar principal e se tornou um game de tiro com elementos, ELEMENTOS, de survival horror. Mas continua sendo composta por games ótimos que, quando são avaliados pelo que são, ganham avaliações positivas, mas quando são avaliados como sombra do PS1, recebem julgamentos negativos pelo caso - justamente - de não serem iguais aos clássicos. A gente pode sim comparar uma sequência com seu antecessor, dizendo o que melhorou e o que piorou, eu mesmo faço isso aqui no Point e farei hoje no review do RE6 comparando com alguns aspectos dele com o 5. Só que não podemos julgar um jogo se baseando inteiramente na comparação com o anterior, devemos sim fazer essas comparações mas também avaliar o que o jogo é em si, por ele próprio, e isso os "fãs" de RE não fazem, limitando seus pontos de vista a comparar os títulos atuais com os da década de 90.

Então, mais uma vez eu repito: olhem os títulos atuais como eles são, e não como espelhos dos de PS1. Não quero obrigar ninguém a gostar de nada, cada gamer é livre para gostar dos jogos que bem entender, e tudo que eu faço aqui no Point é falar sobre os jogos que eu jogo pra dar a vocês uma ideia se o jogo é bom ou não e se vale a pena ser jogado ou não, ou se a minha opinião bate com as de vocês que já jogaram. Mas não quero obrigar ninguém a gostar de nada, eu só falo do jogo e vocês vão jogar, aí se gostam ou não é problema de vocês. Só que aqui nesse texto eu estou falando para quem está curvando o nariz pros REs atuais só por causa de uma opinião pré-determinada de que o jogo é ruim, sem se basear numa avaliação ou experiência própria com o jogo. Quem sabe vocês estão ignorando a série por não serem iguais aos primeiros, mas se derem uma chance a ela conhecerão shooters que talvez vocês adorem!

O veredito: Entendeu o que eu falei sobre parar de comparar com os clássicos e começar a ver o jogo como é em si? Beleza, parta para a análise e, quem sabe, sua opinião mude e você veja que o jogo vale a pena. Não entendeu ainda e vai continuar comparando com os REs clássicos? Beleza, então pare de ler por aqui e espere a próxima análise do Point, porque nos comentários eu quero ver as pessoas falando desse game como esse game, e não gente estúpida e teimosa dizendo que esse game é ruim porque não é igual ao primeiro/segundo/terceiro/o que seja. Ok, já filtrei quem vai e quem não vai ler a postagem? Beleza, então quem ainda tá aí, vamos pro review:

domingo, 11 de novembro de 2012

Review: Rayman Origins

Disponível para PlayStation 3 (versão analisada), PC, Xbox 360, Nintendo Wii, Nintendo 3DS e PS Vita.


Jogos de plataforma eram o gênero gamístico mais comum há décadas atrás. Pode-se dizer que mais da metade dos games encontrados nas prateleiras há alguns anos eram os side-scrollers, esses jogos de aventura em que o personagem move-se apenas de um lado para o outro da tela, geralmente da esquerda para a direita. Um pouco menos da outra metade dos games disponíveis no mercado nos anos passados eram divididos nos gêneros de luta, corrida, RPG, esportes... mas mais da metade, com certeza, eram os games de plataforma 2D. O caso é que, com o passar dos anos e o avanço da tecnologia viabilizando novas possibilidades de jogabilidade e estilos de jogo, esse gênero de games têm simplesmente desaparecido, e cada vez menos encontramos bons títulos, ou melhor, títulos (já que são tão poucos que nem dá pra ver muito o que é bom e o que é ruim) de plataforma 2D para nossos consoles. E quando sai algum, geralmente é um joguinho mais leve para ser adquirido online, mas nunca um título de peso, lançado em mídia física (que me vêm a mente agora são só New Super Mario Bros Wii de 2009 e Sonic Generations [que é meio 3D] de 2011, mais nenhum). Sem contar que é muito difícil vermos o nascimento de uma nova franquia em 2D, pois a maioria dos games 2D que existem na atual geração são de séries que já existiam na era de ouro desse gênero.

Num mercado repleto de Call of Dutys, FIFAs, PESs e diversos outros, a Ubisoft, cansada de fazer Assassin's Creed (mas sem deixar de fazê-lo) decide, no ano de 2011, ressuscitar seu antigo mascote antes do Ezio Auditore: Rayman, o [inserir o nome do quê ele é] desmembrado sorridente doidão que fez sucesso com seus titulões para PS1 e PS2 e mais tarde com sequências menos fodônicas (leia-se desastrosas) para Wii. Rayman Origins foi lançado com pose e jeitão de jogo grande, com trailers empolgantes e muita propaganda em torno de si. Prometeu muito, mas, diferentemente dos políticos, cumpriu.

Como não joguei pra valer nenhum jogo clássico da série, esta análise abordará Rayman Origins como o jogo é em si, evitando fazer comparações com títulos anteriores, "isso melhorou, isso piorou" pelo fato de que não joguei sério os jogos anteriores da franquia (em especial o primeiro, que também é em 2D e é o qual eu poderia comparar com este). Desconsiderando qualquer relação com os demais jogos, a análise se focará em Origins como Origins, não como uma sequência de um Rayman anterior. Dada a observação, vamos lá!

O JOGO

Não sou um profundo conhecedor da série, joguei só o início do primeiro e do segundo jogo, sendo que apenas o primeiro era em 2D, e do segundo em diante a série passou para o 3D. Mas do pouco que joguei dos antigos, posso dizer com convicção que apesar do nome "Origins", o novo título de Rayman não se parece em nada com aquela travação abominável do primeiro jogo, pelo contrário, só herda o estilo 2D do seu jogo de origem, mas trás uma mecânica totalmente nova, e melhor.

Em Origins, uma enxurrada de surpresas muito agradáves vem aos nossos olhos logo nos primeiros minutos de jogatina. De uma forma única, o game consegue nos trazer todos os padrões de qualidade de um jogo 2D, e ao mesmo tempo, todos os requisitos exigidos pelo pessoal que joga os games de hoje em dia. Com isso, quero dizer que tanto para amantes do 2D como para os gamers jogadores dos títulos atuais, Rayman Origins é um prato cheio, que pode facilmente entrar para os favoritos da coleção de qualquer um, independente se a pessoa joga Mario, God of War ou Battlefield. É sério.

O novo título do "sem-braços" trás consigo uma jogabilidade super bem trabalhada, descomplicada e fácil de aprender. Com poucos botões, aqui se faz muitas ações. De início, Ray apenas corre e pula (X para saltar) mas ao longo do game vai ganhando mais habilidades à medida que resgata as princesas presas pelos inimigos. O legal é que a soma de habilidades não vai somar o número de comandos, de modo que para as ações avançadas você vai usar os mesmos botões das ações simples, mas de modo diferente. Um exemplo é quando o personagem ganha o poder de flutuar, para assim cair mais levemente e alcançar mais lugares: X já servia para pular, e agora basta pular e manter o botão pressionado para que o personagem flutue. Incrível! Ponto pra Ubisoft que não fez o que a Sony faz com God of War, de ficar enfiando R2 e L2 em tudo só pra complicar as coisas!

Dentre as várias habilidades ganhas no decorrer da aventura, a primeira é a do soco, que é o ataque do personagem. Logo nela, já percebemos o cuidado que a produtora teve com um minúsculo, mas minucioso, detalhe: tanto o botão Quadrado quanto o botão Bolinha podem socar, ambos dão o mesmo soco. Mas quem prefere pular com X e atacar com Quadrado o faz assim, já quem prefere pular com X e atacar com Bolinha realiza desse jeito. É um detalhe insignificante, porém, é muito útil para que o jogador que já está acostumado a jogar de um jeito não precise se adaptar a um modo novo, podendo assim jogar da maneira que ele sabe! Ao longo do game, mais habilidades vão sendo desbloqueadas, e com o tempo você precisará usar várias em sequência e também combiná-las para progredir nas fases, que irão ficar mais complexas e exigir o uso dos poderes novos. Mas nada que atrapalhe a dinâmica ou a velocidade do jogo, já que todas as habilidades que ganhamos são coisas rápidas e não complexas, que são usadas durante a ação, não precisam parar o personagem para executar algo, por exemplo.

Os inimigos presentes no game podem ser mortos tanto com golpes, quanto da forma clássica "pular em cima da cabeça", marca registrada dos jogos de plataforma. Alguns são mais simples, ficam até parados, já outros se movem e te atacam. Ao matar inimigos com golpes, eles morrem na hora, já pulando em cima de suas cabeças eles irão inflar como balões e aí será necessário pular novamente ou então golpeá-los para que aí sim eles morram. O sistema de vida do Rayman é parecido: com qualquer ataque ou então tocando em qualquer coisa que causa dano, Rayman já infla como um balão e morre, voltando para o último checkpoint. É possível encontrar coraçõezinhos pela fase, mas Rayman só pode ter um por vez, permitindo assim que ele seja atingido duas vezes para morrer (a primeira destrói o coraçãozinho e a segunda sim, mata). Jogando no Multiplayer, quando o personagem morrer, ele virará um balão mas não estourará, poderá flutuar até o outro jogador para que este lhe golpeie e lhe traga de volta à vida. Sistema muito útil, muito melhor do que a frustração dos jogos antigos de morrer e ter que esperar até a próxima fase para jogar, ou então esperar que o parceiro morra também. Jogando Multiplayer, também é possível pegar um coraçãozinho para o seu parceiro, pois se você já tem um coração e pega outro, se seu parceiro não tiver o coração irá para ele, já que cada personagem só carrega no máximo um. Como os personagens são bem frágeis, em Rayman Origins não há limite de vidas: elas são infinitas e não há game over. O máximo que uma morte irá lhe levar é até o checkpoint anterior. Prevejo saudosistas xingando: "olha essa característica de game atual se empregnando num título 2D". Eu digo que não, isso facilita e muito, pois não torna o jogo mais fácil, o desafio é o mesmo, apenas deixa tudo mais prático, sem aquele porre de começar a fase tudo de novo, etc. Morreu, volta aonde morreu e tenta de novo passar do que te matou. Simples. =)

As fases do game são muito bem feitas e divertidas! Cada uma entre as das dezenas presentes é única, tem suas próprias características. Os estágios são desenhados de modo a sempre fazer o jogador usar de sua técnica na medida, sem desafios absurdos de se matar morrendo mas também sem a facilidade de jogos infantis. E à medida que as habilidades vão sendo ganhas, as fases também começam a vir "mais equipadas" contra o personagem, fazendo com que os novos poderes sejam necessários para o seu progresso. Os cenários também são bastante interativos, praticamente tudo que se mexe pode ser destruído ou tem alguma função de auxílio, ou então é um obstáculo que pode te matar! Cada estágio tem também diversos lugares secretos, geralmente escondidos atrás de arbustos ou coisas que você pensa fazer parte do cenário ou da parede. Tais lugares podem conter Lumas, moedas caveira ou portas secretas escondidas. Além das fases convencionas de plataforma, Rayman Origins também possui fases de "navezinha", muito divertidas e desafiantes, e também as desgraçadas fases de perseguir os baús, onde a câmera vai se movendo automaticamente e você tem que pegar o baú antes que ele escape, em meio a fases sem checkpoints onde obstáculos mortíferos surgem do nada e te ferram, lhe obrigando a recomeçar do início. Cada um desses baús lhe dá um cristal vermelho. Experimente juntar todos e ir até a Snoring Tree (ou Árvore Roncadora da versão traduzida) para ver o que acontece.

A beleza é um quesito que está sempre presente nos levels, pois todos são muito bonitos e riquíssimos em profundidade e detalhes, várias cores, vários efeitos. As fases são divididas em vários mundos, cada mundo com um tema, como a floresta, o deserto com ventania, a neve, o curioso iceberg com lava, e vários outros. As fases de cada mundo possuem o tema do respectivo mundo, mas, como dito antes, cada uma é diferente da outra, e cada uma tem um jeito próprio (e sempre divertido) de abordar diferenciadamente a temática daquele mundo.

O jogo possui um modo muito divertido de progredir entre os mundos: cada mundo é dividido em 2 sub-mundos. Primeiro você passa o primeiro sub-mundo de cada mundo e salva as fadinhas, ganhando as habilidades e ao final enfrentando um chefe numa fase especial de navezinha. Depois, você habilita o segundo sub-mundo de cada mundo, aonde ao final você tem o confronto definitivo contra o chefe, agora numa fase de ação, não mais de nave. Além de todos os mundos e as fases, tem ainda a Snoring Tree da qual falei antes, que é uma fase especial acessada ao apertar Quadrado durante o mapa. É nela que você pode trocar de personagem caso não queira jogar com Rayman, e também é ali que você entrega os diamantes vermelhos coletados nas fases de perseguir o baú.

As lumas, ou os "vaga-lumes", são as moedas do jogo. As fases estão repletas delas: há Lumas por todos os lados desde as simples que flutuam no ar, bastando você pular e pegar, até Lumas escondidas e de acesso mais difícil. Também tem Lumas que aparecem se você pisa em determinada plataforma, passa por alguma planta ou soca alguma coisa. Inimigos mortos também lhe dão Lumas, se você só matar com golpes ele lhe dará uma, e se você pular em cima dele para que ele vire um balão, e depois golpeá-lo de novo, ele lhe dará duas. Além destas, tem ainda a Moeda Caveira, que fica em lugares mais complexos de se acessar e que faz com que o jogador, ao pegar a moeda, esteja suscetível a tomar um dano no segundo seguinte. E aí está o motivo da caveira: para ganhar as lumas que essa moeda lhe dá, é necessário que você a pegue e fique por algum tempo sem levar dano, caso contrário a moeda volta pro o seu lugar. Divertido, não? Ah, e tem ainda as Lumas Rainhas (ou simplesmente "os rei", como chamamos) que fazem com que todas as lumas da fase fiquem vermelhas e valham por duas durante alguns segundos.

Coletar Lumas em Rayman Origins tem uma importância muito maior do que "lhe dar uma vida a cada 100 Lumas", como é o caso de Mario, com as moedas. O número de Lumas que você conseguir no final da fase irá determinar quantos Electons você irá ganhar ao concluir a mesma. Electons são uma espécie de bolinhas rosa sorridentes, que servem para desbloquear fases e personagens extras quando determinado número é atingido. Do mesmo modo, as portas secretas antes citadas também têm importância para ganhar Electons, pois cada fase possui três jaulas com bichinhos aprisionados, e cada jaula quebrada te dá 1 Electon. Uma jaula está no final de cada fase, e quebrando-a você passa de fase. Já as outras duas estão escondidas nas duas portas secretas que cada fase tem, e que você só irá encontrar se prestar bastante atenção no cenário e passagens escondidas no limite da tela, que a câmera hesita em te mostrar só para tornar a pesquisa ainda mais divertida!

Cada fase pode lhe dar até 6 Electons, são 3 das jaulas, um de cada, mais 1 conseguindo 150 lumas, mais 1 conseguindo 300 lumas, e ainda mais 1 se você passar a fase no tempo determinado (só é possível depois de já ter passado a fase uma vez). Cada estágio possui pouco mais de 350 lumas, e se você conseguir coletar 350, ganha uma medalha de ouro, que não serve pra nada basicamente, mas é uma premiação por você ter se saído bem como caçador de Lumas. Esse é um detalhe que eu simplesmente adorei, pois o jogo não exige que você seja um super profissional para conseguir os Electons, apenas que faça um dado esforço para conseguir os 300 (que já é desafiante) e aí mais que isso fica a seu critério, não sendo necessário pegar tudo como um louco (como alguns jogos fazem, que se você deixar pra trás um pedaço de papel já tira rank C). Rayman não exige que você pegue 350 pra te dar um Electon, apenas 300 que já é desafiante, e aí o 350 fica só para os mais profissionais, porém mesmo assim é recompensado pelo esforço, ganhando a medalha.

A trilha sonora de Rayman Origins é sem dúvida um dos pontos mais fortes: ela é digna de competir de igual pra igual com músicas dos 8 e 16 bits (e quem sabe até ganhar de algumas)! São músicas calmas e tranquilas, mas divertidas e que conseguem com êxito transmitir ao jogador tanto o clima da fase, quanto o clima de diversão e humor que o jogo possui. Destaque para a música que toca quando você pega uma Luma Rainha que transforma as demais em Lumas vermelhas: imaginem uma música chiclete, que não sai da cabeça! E imaginem fazer uma redação de ENEM inteira com essa coisa tocando na sua mente! É meus amigos, a trilha desse jogo é ótima, e pode entrar para o hall das memoráveis daqui há algum tempo.

E agora, uma das coisas que mais chama a atenção: os gráficos do jogo. Rayman Origins supera qualquer jogo 2D dessa geração e também das gerações passadas no quesito gráficos. O jogo não é lindo, ele é simplesmente MARAVILHOSO! O estilo de desenho do Rayman Origins assemelha-se bastante às atuais produções animadas do Cartoon Network, evidência vista principalmente nos personagens e em suas expressões. Os cenários são muito bem trabalhados, possuem profundidade, vida própria. Um baita trabalho da produtora.

THE END

Prós: Olha, quer que eu seja sincero? O certo seria reescrever a análise inteira aqui nesse campo de prós, porque o jogo inteiro é espetacular...
Contras: ...e encontrar defeitos nele, desculpe, só se você tiver uma cisma contra jogos 2D, porque senão, é impossível.
Considerações finais: O gênero de jogo "plataforma 2D" é um estilo que só perdeu espaço porque as produtoras criaram mais interesse pelo 3D, mas sem dúvidas, se elas quisessem poderiam, com a tecnologia de hoje em dia, dar asas muito maiores a esse estilo que tem sim como evoluir mais ainda, e Rayman Origins provou isso. Com simplicidade, o título trouxe novas ideias ao side-scrolling, e deu na cara daqueles que pensavam que este era um gênero obsoleto que já havia sido explorado ao máximo. Aos amantes dos jogos 2D, nos resta ter esperança que mais jogos como este apareçam, pois Rayman Origins é, sem dúvida, não um dos melhores jogos desta geração, mas um dos melhores jogos da história dos videogames.

domingo, 20 de maio de 2012

Reveiw: Angry Birds

Disponível para PC (versão analisada), smartphones, tablets, microondas, calculadoras e qualquer coisa que tenha uma tela.


Sabe aquele ditado que diz: "Nunca julgue o livro pela capa"? Pois é, o contexto dele é real mesmo. Já faz um tempo que ouço falar nesse tal de Angry Birds, mas nunca dei muita atenção ao título. Sabia que era um jogo com passarinhos, e que era popular nos dispositivos da Apple, e nada mais que isso.

Ando tendo muitos problemas com a conexão de internet aqui em casa, o que está me impossibilitando de fazer o download dos meus jogos de vários gigas. Meu PS3 estava simplesmente pelado, não tinha nada pra jogar nele. E no PC, apenas a Paciência Spider (sim, jogo isso, e recomendo você a jogar também, exercita o cérebro). Me encontrava numa situação onde nenhum game poderia me agradar mais, estava farto dessa mesmice dos dias de hoje (lá vai pedrada: o que são os games da geração atual? Ou é matança hack'n slash ou é matança FPS. Estamos limitados a ideias desgastadas, e ver sempre a mesma mecânica mascarada num personagem e inimigos diferentes fazem a gente acabar enjoando de jogar videogame. Sempre a mesma coisa não dá, né?). Eu estava à procura de um game original, que trouxesse uma ideia nova, diferente. Uma coisa que fugisse da "matança" habitual dos 256 bits. Aí lembrei do Angry Birds. Vi que ele era um game leve, não chegava a 200 MB. Isso somado à minha conexão dando problema e só me permitindo baixar coisa leve, o resultado foi uma experiência que talvez tenha me salvado de abandonar os videogames pra sempre.

Confere aí a análise, piazada:

terça-feira, 24 de abril de 2012

Review: Spider-Man Shattered Dimensions

Disponível para PlayStation 3 (versão analisada), Xbox 360, Nintendo Wii e PC, e em versão simplificada para Nintendo DS.


Fala galera, como estão vocês? Tudo na mais pura tranquilidade? Que bom, espero que permaneça assim! As coisas tão meio ruins? Estou na torcida para que tudo melhore!

Quem não gosta das histórias de super-heróis, não é mesmo? Esses caras que salvam o mundo todos os dias dos mais inusitados e criativos vilões, e que dividem seu tempo entre uma vida normal e uma vida de benfeitor mascarado. Existe uma infinidade de heróis, e o legal é que eles se popularizam tanto que atingem os mais variados segmentos: geralmente começam nos quadrinhos, depois viram desenho animado, mais tarde servem de roteiro para filme, e por fim desembarcam nos videogames! E olha, o que não falta por aí é jogo de super-heróis: são muitos! Desde os velhos tempos do Atari 2600 até os dias de hoje, os bons samaritanos de máscara não deixam de marcar presença nos jogos eletrônicos.

Todo mundo tem um super-herói preferido, seja por se identificar com ele, por gostar mais do enredo da série a qual ele pertence, enfim, motivos não faltam. E o meu favorito, pra quem não adivinhou ainda, é o Homem-Aranha (update do Willi do futuro: hoje não é mais! Hahaha). Curto esse cara desde criança, assisti quase todas as suas séries animadas, li quadrinhos dele, e claro, joguei muito seus jogos. Um dos mais recentes títulos eletrônicos do aracnídeo que experimentei foi o Spider-Man Web of Shadows, em suas duas versões, a de PS2 e a de PS3. Foi um jogo que gostei muito, mas que não foi bem visto pela crítica e foi muito rejeitado. Depois do Web of Shadows, um dos games do cabeça-de-teia pelo qual eu mais tive interesse foi o Shattered Dimensions que, ao contrário de seu antecessor, foi bem avaliado pela crítica. Mas será que o game de 2010 do Homem-Aranha é tão bom assim? Confere aí:

domingo, 11 de março de 2012

Review: Mortal Kombat

Disponível para PlayStation 3 (versão analisada), Xbox 360, e na Komplete Edition para PlayStation 3, Xbox 360, PC e PS Vita.


Mortal Kombat. Esse era o nome do game que veio ao mundo em 1992 para inovar a cena dos jogos de luta, trazendo novidades como personagens feitos com atores reais, batalhas violentas com direito a finalizações e - principalmente - uso de sangue. A franquia cresceu, teve sequências, chegou ao seu auge, e depois só decaiu. Decaiu até chegar ao fundo do poço.

Mortal Kombat. Esse é o nome do game que veio ao mundo em 2011 para salvar uma franquia que, há tempos, fora grandiosa. Depois de muito esperar, os fãs enfim receberam o presente que desejavam há muito tempo. A qualidade foi ressuscitada, a jogabilidade clássica retornou, A GRAÇA estava presente de novo. Um ciclo de péssimos títulos foi quebrado, e Mortal Kombat (isso mesmo, com o mesmíssimo título do primeiro game) aterrizou nos consoles de 256 bits para mostrar que qualquer franquia, por mais fundo que esteja no poço, pode se erguer, subir e sair dele.

Depois de muito hesitar, aqui está o Point fazendo seu primeiro review de um jogo de consoles desta geração (será da geração passada se você ler isso daqui a alguns anos, hehe). Digo hesitar pois muito relutei antes de trazer um review de um jogo moderno ao Point, mas como o blog deixou de ser exclusivo de jogos clássicos já faz tempo, está na hora dos consoles atuais passarem por aqui também! Então, vamos à análise!

domingo, 19 de fevereiro de 2012

Review: Super Mario World 2 - Yoshi's Island

Disponível para Super Nintendo (versão analisada) e Game Boy Advance.


- Boa tarde.
- Boa tarde senhor!
- Aqui é um blog de games?
- É sim, senhor.
- Fazem reviews aqui?
- Fazem sim senhor, quando o autor não está com preguiça.
- Será que eu posso pedir um review?
- Claro que pode, fique à vontade!
- Pois bem, eu gostaria de pedir uma análise do jogo Yoshi's Island, para Super Nintendo.
- Está com sorte senhor, o autor está jogando esse jogo! Vou avisar à ele, assim que ele terminar de jogá-lo, e que a preguiça passar, ele fará o review senhor!
- Assim espero. Até logo então.
- Até mais senhor, e volte sempre!

Olá pessoal! Como estão vocês? Após um longo tempo, trago-lhes, em meio a esse calor que acredito que todo o Brasil esteja passando, um review do game Yoshi's Island, para Super Nintendo!

Desde que consegui o emulador de SNES (isso já fazem anos), venho tentando jogar esse jogo, mas até agora não havia conseguido pegá-lo pra valer e ir até o final. Vocês já devem estar carecas de saber que eu não gosto de jogar no PC, prefiro mil vezes o conforto do sofá. Eis que um belo dia eu estava aqui, com meu emulador de SNES para PS3, sem nada para jogar, e pensei: "Agora que eu tenho esse jogo na TV, posso finalmente jogá-lo sem a desculpa do desconforto". Pois abri o game, e decidi de uma vez detoná-lo até o fim.

Mais ou menos na metade da jogatina, me ocorreu a ideia de analisá-lo. Decidi então zerar o game, para depois escrever uma análise com mais convicção do que eu estivesse dizendo. A preguiça que eu tinha de fazer o texto sumiu totalmente ao ver o nome do Point numa entrevista do meu querido amigo Leo S., do QG Master, ao Marcel do NaPraia4! (tive um orgasmo com essa entrevista kkkk).

Enfim, a análise está aí. Depois de mais de um mês sem reviews (é bem mais que um mês, mas é melhor eu não falar quanto é xD), tirei o pó dos dedos e botei a cabeça pra funcionar. Let's go, dudes!