terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Review: Ultimate Mortal Kombat 3

Disponível originalmente para Arcade (versão analisada), Sega Saturn, Super Nintendo e Mega Drive. Relançado em coletânea digital para PlayStation 3, Xbox 360 e PC. Também disponível em versões simplificadas para Game Boy Advance, Nintendo DS e dispositivos móveis. 


1996 foi um ano muito importante para os videogames, pois foi uma época de transição, tal como esse biênio 2013-2014 está sendo. Foi quando o Nintendo 64 foi lançado, e a gigante nipônica surpreendeu a todos lançando um aparelho que ainda utilizava fitas, mas que não ficava atrás de seus concorrentes já lançados um ano antes. Também foi quando tais concorrentes tentavam aos poucos construir seu público: A Sony com seu recém-lançado PlayStation cheio de novidades, e a Sega com seu duvidoso Saturn. 1996 também foi um ótimo ano para as plataformas já consolidadas no mercado, os sistemas de 16-bits mais populares de todos os tempos, Super Nintendo e Mega Drive. Acontecia naquela época o mesmo que estamos presenciando acontecer hoje no cenário gamer atual: os atuais consoles sendo substituídos por já serem considerados "não suficientes para os jogos que as empresas querem lançar", ao mesmo tempo que estas mesmas empresas lançavam títulos magníficos que extraiam o potencial do console da melhor maneira possível, como Donkey Kong Country 3, Kirby Super Star, Sonic 3D Blast, e muitos outros.

96 foi ano de estreia de Resident Evil, de Tomb Raider, de Metal Slug, de Quake, de Diablo, de Crash Bandicoot. 1996 foi o ano em que eu estreei no mundo também, mais precisamente no dia 28 de outubro! E um pouco antes disso, o Mortal Kombat 3 de 1995, que apesar de ser um jogo excelente, desagradou os fãs em alguns pequenos aspectos, e a Midway, à fim de se mostrar uma empresa muito comprometida com seu público (e querendo tirar uma graninha por cima, também) deu uma de Capcom e lançou uma atualização para seu jogo. Nada de patch ou DLC como hoje em dia, o negócio era um jogo novo mesmo, com muito mais conteúdo e melhorias que sua versão original. Mortal Kombat 3 ganhou um Ultimate no nome, e conseguiu, na opinião quase unânime dos fãs da série, se tornar tanto nas máquinas de Arcade quanto nos consoles caseiros, o melhor Mortal Kombat já feito.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Review: Pink Panther in Pink Goes to Hollywood + Histórias da Porta Secreta

Disponível em diferentes versões para Super Nintendo (versão analisada) e Mega Drive.


É estranho como já fiz análises de vários games que conheci de uns anos para cá, enquanto nunca tirei tempo para escrever sobre alguns jogos que me acompanham desde a infância. Um destes que sempre ficou nos últimos lugares da fila para ganhar um review, é o "Pantera Cor-de-Rosa de SNES", como prefiro chamá-lo, pois o nome real do jogo, que está no título deste post, é grande demais e um cu de escrever.

Tenho o jogo desde a infância, foi uma das minhas primeiras fitas de Super Nintendo. Eu adorava o jogo, mas nunca havia conseguido terminar ele. O motivo? Então, contarei depois. Primeiro, entendam como o jogo funciona e depois explicarei minha triste, comovente e dramática história sobre como alguém consegue desligar o videogame de propósito quando chega à fucking fase final secreta indescobrível.

Então. Pink Panther (vou me referir assim para falar sobre o game, e falarei em português quando estiver me referindo à Pantera em si) é um título "releasado" para Super Nintendo e Mega Drive em 1993. As versões são diferentes, tentei jogar a de Mega dias atrás e não consegui, a jogabilidade é horrível. A de SNES é que jogo desde criança e é a qual farei o review aqui.

sábado, 13 de abril de 2013

Super Mario World: Passagens secretas do Valley of Bowser e + algumas coisinhas

Já faz um tempão que o pessoal está enxurrando os comentários do post Todas as fases de Super Mario World pedindo, repetidas e repetidas vezes, sobre esta passagem secreta no mundo final do jogo. Eu zerei Mario World diversas vezes na minha vida, mas só uma vez atingi a pontuação máxima no slot de salvamento do jogo (o número 96 com uma estrela) e também foi só nessa única vez que peguei essa passagem secreta. E inclusive sofri do mesmo problema que vocês, não sabia como chegava nela, tanto que pedi para um amigo como fazia o processo. Vocês pedem pedem pedem, eu finalmente trouxe o vídeo explicando (vídeo aleatório do YouTube, qualquer um de vocês poderia ter procurado ¬¬).


Pronto gente, aí está a resolução do problema, agora pelo amor de Deus PAREM DE ME PERGUNTAR COMO FAZ!

Ainda falando sobre Super Mario World, aos espertinhos de plantão, aí vai um recado, ou melhor, vários recados:

- PAREM de querer mentir que conseguiram mais que 96 e estrela na porcentagem de progresso no save do jogo. Isso NÃO é possível. "Ah mas eu conheço fulano que conseguiu". Jovens, ou é manha do jogo, ou é código, ou é manipulação de vídeo se for caso de YouTube, mas pelo amor de Deus, da forma normal e humana e correta o jogo não passa de 96 e estrela no slot do save, PAREM de insistir, eu lhes suplico pelo amor de Deus!

- E o maldito jogo NÃO TEM 96 FASES, na capa diz "96 levels" mas se trata da quantidade de ESTRADINHAS que o game possui, o post está sendo incrivelmente visitado por gente cega que diz que fez a contagem e dá mais de 96 fases. AONDE, MEU DEUS, AONDE?

- Ah, e o post está completo, já foi revisado diversas vezes e TODOS os caminhos e TODAS as fases estão sendo mostradas nas imagens. Parem de reclamar que o post está incompleto porque NÃO ESTÁ.

No mais, agradeço a todos vocês que fizeram do post o endereço mais visitado na internet no quesito "Todas as fases do Super Mario World". É esse texto do Point que aparece nos primeiros lugares do Google quando o assunto é pesquisado. São as imagens do texto que aparecem no Google Imagens por primeiro e que até estão sendo usadas por outros sites em posts que fazem referência ao assunto. Agradeço a todos vocês.

O meu parecer sobre as fases e os números do jogo eu já dei. Era digno de um post novo, visto que um mero comentário lá seria pouco visível. Não me peçam mais nada sobre esse assunto que eu não vou responder, já tô de saco cheio, se entendam entre vocês. Apenas vou continuar monitorando e moderando os comentários do post, pra que não haja ofensas, etc. Um grande abraço a todos!

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Review: Trilogia Uncharted

Disponíveis para PlayStation 3 (versões analisadas), e em versões remasterizadas para PlayStation 4.


Uncharted, produzido pela Naughty Dog, é uma série de games do gênero Aventura mesclada com exploração de cenários e tiro-teios. Seu primeiro game, Uncharted: Drake's Fortune, foi lançado no final de 2007, e seu imenso sucesso rendeu a sequência Uncharted 2: Among Thieves, que chegou às prateleiras em 2009, a qual o estrondoso sucesso rendeu o terceiro capítulo para a série, Uncharted 3: Drake's Deception, de 2011, este que teve um colossal sucesso e que está fazendo os fãs da série não se aguentarem de ansiedade por um Uncharted 4 que ainda nem sequer foi anunciado (mas que com certeza está em produção, pois vez ou outra os "importantes" da Sony ou da Naughty Dog acabam deslizando e deixando vazar que de fato estão fazendo o game).


Esta é uma série que conheci no início de 2012, e que entrou para as minhas favoritas (é minha preferida do PlayStation 3). Joguei e zerei os três games. Eu amei Uncharted desde o momento em que joguei o comecinho do primeiro game, e a cada jogatina de cada um dos títulos, parece que me apaixono mais por eles, até que finalmente elegi Uncharted como minha série e meus jogos favoritos desta geração. Enfim, chega de nhé nhé nhé, vamos às análises. Analisarei os três games juntos porque pouco muda de um para o outro, farei um geralzão dos três.

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Review: Resident Evil 6

Disponível para PlayStation 3 (versão analisada), PC e Xbox 360, e em versão remasterizada para PlayStation 4 e Xbox One.

Sério gente, a capa japonesa não é infinitamente melhor do que 
aquela falta de criatividade que é a americana? 
Analisar um game da franquia Resident Evil é algo complicado. Não pelo jogo em si, afinal o procedimento é o mesmo: jogar, zerar, enquanto isso analisá-lo, e depois transformar a análise num texto informativo que fala sobre o jogo e seus aspectos. A receita para se fazer um review é a mesma para todos os jogos. Mas eu digo que analisar um game da série RE é algo complicado por causa do legado que a série tem, da marca que ela deixou, e da mudança de gênero que ela tomou. Não é novidade pra ninguém que Resident Evil não é mais um game de terror, mas um game de ação com elementos de terror. O caso é que, por mais que você faça um bom review de um jogo de Resident Evil, o leitor sempre, inevitavelmente, fica fazendo comparações com os jogos da série lançados para o PS1, os três primeiros REs. Na grande maioria dos casos, a pessoa nem sequer joga o jogo, mas só de ver imagens e vídeos que mostram que o game se transformou num shooter, já ficam criticando o título por não ser igual aos clássicos. Ou seja, a pessoa meio que nem presta atenção no que a análise diz, e muito menos em como o jogo é, e tira a precipitada conclusão de que: "Não é igual o de PS1, não tem terror, não é bom".

Então gente, antes de começar a análise de RE6, eu quero fazer um pedido a vocês: Parem, por favor, PAREM, de julgar os games atuais de Resident Evil como ruins sem nem tê-los experimentado. Vocês têm que entender que a fase Play 1 já passou, e aqueles jogos não vão voltar. Se a cada RE que a Capcom lançar vocês forem criticar os jogos porque não são iguais aos primeiros, vocês vão apedrejar a série pelo resto da vida. Olhem cada Resident Evil como o jogo que ele próprio é, e não como uma sombra do primeiro, segundo ou terceiro. A série pode ter se tornado uma série de ação, mas não é porque mudou de gênero que perdeu a qualidade. Apenas mudou de gênero, deixou de ter o terror como pilar principal e se tornou um game de tiro com elementos, ELEMENTOS, de survival horror. Mas continua sendo composta por games ótimos que, quando são avaliados pelo que são, ganham avaliações positivas, mas quando são avaliados como sombra do PS1, recebem julgamentos negativos pelo caso - justamente - de não serem iguais aos clássicos. A gente pode sim comparar uma sequência com seu antecessor, dizendo o que melhorou e o que piorou, eu mesmo faço isso aqui no Point e farei hoje no review do RE6 comparando com alguns aspectos dele com o 5. Só que não podemos julgar um jogo se baseando inteiramente na comparação com o anterior, devemos sim fazer essas comparações mas também avaliar o que o jogo é em si, por ele próprio, e isso os "fãs" de RE não fazem, limitando seus pontos de vista a comparar os títulos atuais com os da década de 90.

Então, mais uma vez eu repito: olhem os títulos atuais como eles são, e não como espelhos dos de PS1. Não quero obrigar ninguém a gostar de nada, cada gamer é livre para gostar dos jogos que bem entender, e tudo que eu faço aqui no Point é falar sobre os jogos que eu jogo pra dar a vocês uma ideia se o jogo é bom ou não e se vale a pena ser jogado ou não, ou se a minha opinião bate com as de vocês que já jogaram. Mas não quero obrigar ninguém a gostar de nada, eu só falo do jogo e vocês vão jogar, aí se gostam ou não é problema de vocês. Só que aqui nesse texto eu estou falando para quem está curvando o nariz pros REs atuais só por causa de uma opinião pré-determinada de que o jogo é ruim, sem se basear numa avaliação ou experiência própria com o jogo. Quem sabe vocês estão ignorando a série por não serem iguais aos primeiros, mas se derem uma chance a ela conhecerão shooters que talvez vocês adorem!

O veredito: Entendeu o que eu falei sobre parar de comparar com os clássicos e começar a ver o jogo como é em si? Beleza, parta para a análise e, quem sabe, sua opinião mude e você veja que o jogo vale a pena. Não entendeu ainda e vai continuar comparando com os REs clássicos? Beleza, então pare de ler por aqui e espere a próxima análise do Point, porque nos comentários eu quero ver as pessoas falando desse game como esse game, e não gente estúpida e teimosa dizendo que esse game é ruim porque não é igual ao primeiro/segundo/terceiro/o que seja. Ok, já filtrei quem vai e quem não vai ler a postagem? Beleza, então quem ainda tá aí, vamos pro review: