Salve amigos, tudo certo com vocês? Hoje estou começando um novo quadro aqui no Point, o Opinião In-Game. Através dele, compartilharei com vocês as minhas primeiras impressões e opiniões sobre os jogos que estou jogando enquanto estou jogando. Permitam-me explicar-lhes melhor.
Um sábio disse uma vez que para fazer uma boa review de um game, deve-se terminar o jogo e só então, escrever. Em anos de blog, pude fazer o teste e comprovar que essa metodologia está corretíssima. Lá no início do Point, analisei alguns jogos sem tê-los terminado, e comparando estas análises com as de títulos que finalizei, percebi que as dos jogos finalizados possuíam muito mais propriedade e consistência. A partir de então, passei a analisar jogos somente após terminá-los.
Apesar de mais eficaz, esse "modus operandi" de analisar jogos acaba afetando a frequência com a qual as reviews são postadas, pois terminar um game, especialmente se tratando dos jogos de hoje em dia que em grande parte se estendem por mais de 10 horas, somado ao fato de que meu tempo para jogar se reduziu nos últimos tempos em função de estudos e compromissos, é algo que demora bastante. Foi então que tive a ideia de criar esse quadro, no qual farei uma espécie de prévia de review, onde falarei o que estou achando do jogo enquanto ainda estou jogando-o. Uma abordagem mais resumida sobre o game, que será melhor destrinchada na review final, bem como as expectativas que tenho no atual momento de jogo, e aí fica para a review final dizer se elas foram concretizadas ou não.
Lembrando que durante o processo de se jogar um game, ele pode acabar decepcionando em algum momento fazendo com que eu não o termine. Por isso, uma prévia de review no quadro Opinião In-Game não significa que jogarei o jogo até o fim e que ele terá uma review definitiva. Ainda assim, o quadro será útil para mostrar que não jogo só os jogos os quais faço análise, e também para mostrar que estou vivo nos períodos as vezes longos entre uma review e outra XD
Enfim, sem mais delongas, vamos estrear essa chalaça, e o título honrado para o primeiro Opinião In-Game é Darksiders, um hack'n slash bem bacana lançado pela THQ em 2010 e que só agora fui experimentar. Vejamos o que estou achando do jogo no momento.
O JOGO, JOGANDO
A caixinha da versão do PS3 tem
um efeito holográfico bem legal.
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Peguei ambos os Darksiders, 1 e 2, numa promoção de loucura de meio de semana que apareceu na Steam quarta-feira passada. Ambos os títulos, que se comprados a preço cheio chegavam próximos dos 100 reais, na promoção estavam custando míseros 9 pilas, os dois juntos + extras. Eu sempre tive curiosidade de experimentar a franquia, mas acabei deixando-a passar nos tempos do PS3. Quando apareceu essa oportunidade de conseguir ambos para PC por um preço praticamente simplório (média de 5 reais por jogo) não pensei duas vezes em adquiri-los. E por enquanto, acredito que foi um dinheirinho bem gasto.
Darksiders é um game de ação estilo hack'n slash onde você controla War, um dos quatro Cavaleiros do Apocalipse. Esses cavaleiros têm o dever de manter o equilíbrio entre os três reinos - Céu, Inferno e o Reino dos Homens. Em um certo momento, o equilíbrio foi quebrado, Céu e Inferno invadiram o Reino dos Homens (a nossa Terra) e passaram a travar nele a guerra que já disputavam há milhares de anos. Nisso, War foi invocado para combatê-los e tentar estabilizar as coisas, mas logo no início foi derrotado por uma criatura gigante oriunda do Inferno. Em seguida, ele é salvo da morte pelos demônios do Conselho, órgão que rege os Cavaleiros e procura manter o equilíbrio das coisas. A partir daí a história se desenvolve, War regressa à Terra 100 anos depois, agora tendo que recuperar todos os seus poderes e parar de uma vez essa zona na qual o mundo se encontra. O plot do jogo é um pouco mais profundo que isso, mas pelo fato de isto ser uma prévia, não quis me alongar muito.
O game começou relativamente fácil, com War detonando os inimigos sem muito esforço, mas isso era porque ele estava "full tunado boladão". Após a reviravolta inicial em que ele perde seus poderes, o jogo passa a oferecer um certo nível de ameaça ao protagonista. O lance é que os inimigos menores, que são maioria, me parecem pouco agressivos. Eles até tiram uma quantidade relativamente grande de vida do War quando o acertam, mas o problema é justamente esse, acertarem. Nos sub-chefes e chefes a coisa engrossa um pouco, mas se você é fã do gênero hack'n slash e joga títulos assim com frequência, recomendo já começar no Hard, caso contrário ou você vai dormir de tédio, ou vai dropar o jogo por achar fácil demais. Eu mesmo só comecei a me preocupar com os inimigos depois das 5 horas de jogo, em que uns modelos mais fortinhos e menos abobados começaram a aparecer.
Começando fodão desse jeito é claro que fica fácil huahuahua |
Inclusive, foi uma surpresa pra mim que Darksiders seja um hack'n slash tão... hack'n slash. Porque pelas imagens e vídeos que eu havia visto do jogo, me parecia mais um Action RPG, daqueles games com combate em tempo real mas bem centrado no estilo RPG, com artefatos, poções, magias, etc. Mas não. Nesse ponto o jogo é bem Devil May Cry. Você compra novas armas e tipos de combos para elas, obtém pedaços de algo que quando completo aumenta algum de seus status (vida, magia, etc.) além de coletar itens escondidos que a longo prazo te deixarão fodão. Já o estilo de combate puxa mais pra God of War, mais focado na brutalidade do que em golpes estilosos à lá Dante. Seja como for, o combate em Darksiders é bom, bem feito e instigante, com vários recursos de movimentação por parte do personagem. Só peca por apresentar pouco desafio mesmo, mas como eu disse, basta jogar no Hard e tá tudo resolvido.
Mas correr pelas paredes eu não vi nenhum dos heróis citados acima fazer. Onde está seu Deus da Guerra agora? |
A ambientação do jogo é pós-apocalíptica, com prédios e construções meio destruídos e caindo aos pedaços, como consequência da guerra que acontece. Inclusive, estou curioso para ver como o desfecho da história vai afetar o ambiente, porque Darksiders 2 se passa em florestas e construções mais medievais, pelo que vi em imagens. Será que o mundo sofrerá um "reset"? Tô curioso.
Os gráficos do game são ok, para um jogo de 2010 ele não faz feio hoje em dia. Só que no PC o jogo sofre um problema de screen tearing horrível, acho que a versão de Xbox 360 também compartilha desse defeito. Screen tearing, pra quem não sabe, é quando a imagem fica cortando, em função dos quadros do vídeo virem chegando "em fatias" na tela e não por inteiro. Ativar o V-Sync no menu de opções gráficas do jogo (que já é bem limitado) não resolveu, mas ativá-lo via Painel de Controle da Nvidia resolveu, e aí ficou tudo certo.
A trilha sonora segue aquele estilo "igreja", com músicas dark de tom épico. Reparei que o jogo é bem barulhento, por algum motivo que ainda não sei dizer. Quando você está jogando, música, efeitos sonoros e grunhidos dos inimigos, tudo junto, faz a coisa toda ser um berreiro só, sei lá, como se os sons fossem estridentes, rasgados, não sei dizer ao certo. Mas já adianto: não joguem Darksiders de fone. Vão ficar com dor de cabeça.
BY NOW...
Até o momento o jogo têm me divertido bastante, com um gameplay bem feito, visual legal, história bacana. Foi uma grata surpresa, e pelo preço que foi pago, nossa, valeu muito a pena. Só podia ser um pouco mais difícil, mas pelo que vi, a partir do ponto em que estou a coisa vai ficar mais séria.
Obrigado a todos pela leitura, comentem aí sobre o jogo e também sobre o que acharam desse novo quadro do Point. Nos vemos em breve, um abraço!
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